sábado, 16 de agosto de 2008

"Os lugares nos quais você esteve não têm a metade da importância do lugar para o qual você está indo”.

"Os lugares nos quais você esteve não têm a metade da importância do lugar para o qual você está indo”. Frase sem autor conhecido* Durante uma entrevista que dei ao programa "It`s Love", de Rosana Braga, uma telespectadora enviou um e-mail perguntando se deveria ficar perguntando ao seu namorado sobre os relacionamentos passados. Excluindo-se a óbvia necessidade de conhecer com quem você está se relacionando, os sonhos da outra pessoa são muito mais importantes do que suas histórias passadas. Isso vale para tudo, especialmente para você. Parte de nossa vida é inconsciente. Nosso corpo segue instruções automáticas, baseadas naquilo em que pensamos, interfererindo em nossas decisões e escolhas. Essas decisões e escolhas interferem na trama e no tecido de nossos dias, provocam mudanças e reações nas pessoas - próximas ou distantes. Exatamente por isso, pare de pensar muito nas dores do passado, pois seu corpo vai acabar acreditando em você e provocando mais dores e ma is erros, além de mudanças nada agradáveis. Essas mudanças, das quais pouco temos consciência, aparentam não ter nenhuma importância agora, mas -como uma carreira de dominós- fazem com que uma coisa aconteça e provoque outro pequeno acontecimento... e outro... e outro... e quando nos damos conta, milhares de pequenos dominós caem e interferem em nossa vida futura. Então, quando chegamos lá, acreditamos que o que nos acontece é completamente aleatório fruto de "sorte ou azar". Mas não é bem assim. Se pudéssemos fazer "engenharia reversa", descobriríamos que algo que nos acontece agora foi uma pequena e quase imperceptível semente que jogamos lá atrás, há dias, semanas, meses ou anos. Uma semente que jamais voltamos para olhar e, um dia, lá está a árvore que nos salvará, ou cairá bem em frente ao nosso caminho. E tudo começou com sementes automáticas, jogadas ao vento. Quando ficamos muito presos aos momentos dolorosos do passado, nosso corpo entra em um "sistema automático de tristeza e depressão". Então, mesmo quando as coisas estão indo bem, nossos sistemas automáticos começam a reagir jogando sementes erradas pelo caminho, derrubando dominós que poderão acabar conosco no futuro. Dores existem para nos avisar que estamos feridos. Depois que o ferimento cicatriza, entretanto, a dor não deve mais ser importante, venerada ou cultuada. Deve ser esquecida, ou poderá causar mais dor, mesmo se do ferimento não mais existir. Precisamos focar nossa vida nos sonhos à frente. Fazendo isso, nossos sistemas automáticos começarão a se comportar com base nos sonhos, na vida, na esperança. Isso não é ser imaturo ou usar "lentes cor de rosa". Achar que tudo é maravilhoso, e que não há perigos, pode ser tão arriscado quanto achar que tudo é horrível e há um perigo em cada curva. Ser realista é essencial. Mas positivamente realista. Esqueça as coisas ruins do lugar de onde você veio e de sua história de vida. Concentre-se nas coisas boas do lugar para onde você vai. Como afirma a frase dessa semana, "os lugares nos quais você esteve não têm a metade da importância do lugar para o qual você está indo". Acredite: o passado... passou Aldo Novak, autor do texto, é coach & conferencista. Diretor da Academia Novak do Brasil (http://www.academianovak.com.br)

Nenhum comentário: